Ética

De acordo com um relatório, a disseminação de informações alarmantes sobre o coronavírus pode ter sido uma ação realizada por agentes chineses.

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Em março, houve uma situação de pânico devido a mensagens de texto sobre os Estados Unidos que foram enviadas em todo o país, levando o Conselho de Segurança Nacional a confirmar oficialmente que eram falsas.

Atualmente, segundo um recente relatório do New York Times, é sugerido que agentes chineses possam ter contribuído para disseminar essas mensagens, por meio de métodos inovadores de “alarmismo”.

Com base em informações de seis funcionários americanos que preferiram não se identificar e atuam em agências distintas, o relatório indica que agentes chineses auxiliaram na disseminação de mensagens por meio de plataformas. O aspecto preocupante é que essas mensagens foram recebidas pelas pessoas em seus celulares como textos, uma estratégia de desinformação não reportada anteriormente por algumas fontes do New York Times.

Num caso, uma mensagem de texto encorajou as pessoas a “fazer compras” para ter um “estoque de duas semanas de tudo”, dizendo que o presidente iria ordenar uma quarentena nacional de duas semanas “dentro de 48 a 72 horas”. A mensagem incentivou os destinatários a compartilhar a informação com seus contatos.

A desinformação também circulou no Facebook e em aplicativos de mensagens seguras, como WhatsApp, sendo este último particularmente desafiador para as autoridades rastrearem.

Não se sabe ao certo a origem e a forma como as mensagens surgiram. Alguns funcionários afirmaram que os agentes chineses provavelmente não criaram as mensagens, mas sim as difundiram. Após atingirem uma massa crítica, as mensagens continuaram a se espalhar de forma autônoma. Essa estratégia é comparável à campanha de desinformação russa durante as eleições presidenciais de 2016.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou ao New York Times que considera as alegações como “absurdas” e “não dignas de serem rebatidas”.

Segundo o relatório do New York Times, a intenção por trás desta campanha de desinformação é dividir o público americano politicamente, como parte de um conflito de informação em curso entre a China e os Estados Unidos.

O relatório sugere que além da China, outros países rivais podem ter participado na disseminação das mensagens, no entanto, não fornece informações adicionais. Na terça-feira, o Politico mencionou um relatório do Departamento de Estado que alertou sobre uma campanha de desinformação lançada contra os Estados Unidos por China, Irã e Rússia.

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