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O YouTube vai autorizar os produtores a ganharem dinheiro com vídeos sobre o coronavírus, exceto em alguns casos específicos.

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O YouTube alterou mais uma vez suas diretrizes em relação ao conteúdo sobre o coronavírus.

O Google, líder em vídeos online, informou na quinta-feira que os criadores participantes de seu programa de parceria agora têm a possibilidade de lucrar com conteúdo relacionado ao COVID-19.

O YouTube classificou o coronavírus como um assunto delicado no início de março. Isso foi feito para evitar que marcas tivessem seus anúncios exibidos junto a vídeos sobre eventos impactantes, como tiroteios em escolas.

Entretanto, o YouTube decidiu agir antes que a pandemia atingisse plenamente os EUA. Quando se tornou evidente que essa seria uma situação significativa que afetaria a rotina de todos, a CEO do YouTube, Susan Wojcicki, comunicou em março que permitiria a monetização de conteúdos relacionados ao coronavírus por parte de alguns criadores e canais de notícias.

Agora, o YouTube está mais uma vez alterando as regras. Dessa vez, está ampliando as possibilidades para todos os YouTubers que atenderam aos requisitos de monetização.

Assim como acontece com os demais tipos de conteúdo que geram receita, os criadores de conteúdo sobre coronavírus no YouTube também precisarão respeitar as diretrizes da comunidade e as políticas amigáveis da empresa.

De acordo com o YouTube, ele exibirá poucos ou nenhum anúncio em vídeos que abordam temas sensíveis, como indivíduos afetados pela COVID-19.

A plataforma também aplicará essas diretrizes de anúncios para conteúdos envolvendo o coronavírus, como criadores simulando situações de risco, como lamber assentos de banheiro, tossir ou espirrar em público, ou tentar assustar as pessoas fazendo-as acreditar que estão doentes com o coronavírus.

O YouTube anunciou que irá retirar a possibilidade de ganhos financeiros de conteúdos que contenham informações médicas falsas ou não comprovadas. O termo utilizado pela plataforma para descrever esse tipo de conteúdo é “afirmações sem fundamento sobre a origem, promoção de tratamentos perigosos ou curas, ou a propagação da COVID-19 que vão contra o consenso científico”.

Vídeos que afirmam que o vírus foi criado por governos ou corporações como uma bioarma, ou que está sendo disseminado por meio da tecnologia 5G, estão nessa categoria. Também engloba conteúdo que sugere que o COVID-19 está direcionado a grupos étnicos específicos e vídeos que alegam que a pandemia é um ataque planejado de forma secreta ou deliberada.

A plataforma tem enfrentado há bastante tempo desafios relacionados a teorias de conspiração que podem ser perigosas e prejudiciais, bem como à propagação de desinformação.

Ao criar conteúdo sobre o coronavírus, o YouTube sugere seguir algumas orientações de monetização e práticas recomendadas. A empresa incentiva os criadores a revisarem cuidadosamente seu trabalho e a demonstrarem sensibilidade em relação à crise global que está impactando as pessoas.

É positivo que o YouTube tenha ampliado suas diretrizes de remuneração para que os produtores que geram conteúdo valioso e relevante possam ser compensados por seu trabalho dedicado.

No entanto, talvez seja o momento para o YouTube revisar que tipo de conteúdo, seja monetizado ou não, é realmente aceitável para ser publicado na plataforma.

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