TikTok, que recentemente alcançou 41 milhões de usuários ativos diários fora da China, pode em breve enfrentar concorrência significativa.
O YouTube está atualmente desenvolvendo um novo recurso chamado Shorts, com o objetivo de competir com o TikTok, de acordo com informações divulgadas.
Os shorts serão incorporados ao aplicativo móvel do YouTube como uma funcionalidade, conforme relatado, e não serão lançados como um produto separado.
Os vídeos de sincronização labial são muito populares no TikTok, em parte devido às ferramentas de edição que o aplicativo oferece para facilitar sua criação. Para competir com o TikTok, o YouTube pretende aproveitar seu extenso catálogo de música licenciada. A plataforma de vídeos é conhecida por ser uma referência no mundo da música, contando com diversos gravadoras e artistas renomados.
Pode alguém impedir o crescimento do TikTok? Muitas empresas de tecnologia estabelecidas no Vale do Silício tentaram com coragem.
O Facebook lançou o aplicativo Lasso, que ainda não conquistou muitos usuários. Instagram e Snapchat tentaram incorporar características semelhantes para ganhar popularidade. O Byte, um novo aplicativo de vídeo criado por um cofundador da Vine, teve algum sucesso inicial, mas ainda não é amplamente reconhecido como uma plataforma confiável.
Entretanto, nos últimos 12 meses, o TikTok foi descarregado aproximadamente 842 milhões de vezes nas lojas de aplicativos da Apple e Google.
Se há uma empresa capaz de adquirir o TikTok, é a gigante do vídeo Google. No ano passado, o YouTube gerou mais de US$ 15 bilhões em receita publicitária, uma quantia muito superior à do TikTok. Segundo a empresa de análise móvel SensorTower, o TikTok obteve $177 milhões em receitas provenientes de compras no aplicativo em 2019.
O YouTube pretende lançar sua própria versão do TikTok até o final do ano. Assim, veremos se a principal plataforma de vídeos do mundo conseguirá competir com a nova sensação viral ou se enfrentará o mesmo destino de outras empresas que tentaram algo semelhante.
Assuntos abordados nas redes sociais, como TikTok e YouTube.
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